Suporte básico de vida com desfibrilhação automática externa

Parcerias:

Coordenação
Professor Gil Martins

Duração
Seis (6) horas em regime presencial (não são permitidas faltas)

Certificação
No final do Curso serão emitidos através da Escola Nacional de Bombeiros, o Cartão INEM a certificar oficialmente o formando do curso que frequentou e um Certificado do ISEC comprovativo em como o formando completou o curso com aproveitamento mencionando a classificação final obtida.

Apresentação do curso
O Curso que agora se apresenta visa dotar os cidadãos de uma ferramenta essencial nos nossos dias que permita elevar a qualidade da resposta dos portugueses às necessidades numa situação emergente. Ao longo dos últimos anos o ambiente extra-hospitalar tem acompanhado a nível mundial o desenvolvimento da sociedade, tornando-se fundamental a prestação de primeiros socorros como obrigação moral e cívica, que contribui fortemente e diretamente para a redução da morbilidade e mortalidade dos cidadãos. Conhecer as manobras de Suporte Básico de Vida com utilização de um Desfibrilhador Automático Externo para utilização em vítimas em paragem cardiorrespiratórias é um ato essencial no primeiro auxílio a uma vítima até à chegada de ajuda diferenciada. Daqui advém uma mais-valia e a extrema importância deste conhecimento pois é desta primeira atuação que pode depender a posterior evolução da vítima em causa.

Objetivo geral
Dotar os formandos com competências técnico-operacionais que permitam executar corretamente manobras de Suporte Básico de Vida (SBV) com utilização de um Desfibrilhador Automático Externo (DAE), nas vítimas em paragem cardiorrespiratória.

Objetivos específicos
Após a conclusão do Curso os formandos devem:
Saber:
> Descrever o conceito de cadeia de sobrevivência;
> Identificar os potenciais riscos para o reanimador;
> Descrever o conceito de DAE;
> Identificar as regras de segurança inerentes à utilização de DAE;
> Descrever os passos e a sequência de intervenções na DAE.

Saber fazer:
> Executar corretamente as manobras de SBV, de acordo com as guide-lines de reanimação mais recentes;
> Executar corretamente e em segurança as técnicas de reanimação (SBV) com apoio de DAE, de acordo com as guide-lines de reanimação em vigor.

Saber ser ou estar:
> Comunicar de acordo com as técnicas adequadas;
> Acatar prontamente as orientações operacionais emanadas do chefe de equipa;
> Manter-se fisicamente preparado para o desempenho da função.

Data prevista para início
Junho de 2016.

Formandos por curso
6 Formandos.

Duração
Seis (6) horas em regime presencial (não são permitidas faltas)

Horário
PÓS-LABORAL
Sábados das 09:30 às 17:00 horas ou dia útil das 15:00 às 22:00 horas

Preço e Modalidades de Pagamento
O preço da formação é de 55 € por formando e 300 € para grupos de 6, o pagamento é feito no ato da inscrição na secretaria do ISEC Lisboa. Inclui: Certificado SBV+DAE do INEM (10€) e Certificado ISEC. Máscara de bolso e manual em suporte informático.

Condições de Candidatura
> Pré-requisitos
Robustez física e perfil psíquico necessário ao desempenho de funções, comprovada por declaração do formando, conforme o Decreto-Lei n.º 242/2009, de 16 de setembro.
> Critérios de Seleção
Da responsabilidade do Coordenador do Curso, após candidatura por parte do formando.

> Critérios de Exclusão
Ter cometido infração no que respeita às regras estabelecidas no âmbito da formação. Não ter cumprido a totalidade do tempo de formação.

Metodologia da formação
A formação é modular com sessões teórico-práticas. Método expositivo: Focado na transmissão oral dos conteúdos, com recurso a material audiovisual. Método ativo: Focado na explicação, demonstração e prática de exercícios, com recurso a Manequim de Suporte Básico de Vida adulto; Máscara de bolso individual; Insuflador Manual e Adjuvantes básicos da Via Aérea (Tubo de Guedel); DAE de treino; Material de Oxigenoterapia. Os conteúdos programáticos e respetiva carga horária de cada bloco não podem ser alterados. Os blocos são realizados de forma sequencial, em horário contínuo.

Competências adquiridas
Cadeia de sobrevivência; Algoritmo do Suporte básico de vida; Aplicação de manobras de Suporte Básico de Vida e de desobstrução da via aérea; Algoritmo de Atuação com Desfibrilhador Automático Externo; Utilização em situação de Paragem Cardiorrespiratória de um Desfibrilhador Automático Externo no âmbito do Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, Dec. Lei nº 188/2009 de 12 de agosto.

Validade da formação
A formação é válida por 5 anos. A sua revalidação é efetuada pela realização, com aproveitamento, da recertificação que deverá ser concretizada antes de terminar o prazo limite da sua validade.

Destinatários
> Cidadãos em geral;
> Formadores;
> Professores;
> Alunos;
> Profissionais de Saúde;
> Profissionais dos órgãos de comunicação social;
> Profissionais dos Serviços Municipais de Proteção Civil e outros profissionais da administração local, regional e central;
> Agentes de Proteção Civil (Corpos de Bombeiros, INEM, Forças Armadas, CVP, Sapadores Florestais, Autoridades Marítima e Aeronáutica);
> Profissionais das forças e serviços de segurança (PSP, GNR, PJ, SEF);
> Profissionais de organizações privadas de segurança de prevenção e proteção;
> Profissionais de empresas de consultoria, planeamento e formação;
> Profissionais de segurança de empresas, unidades hoteleiras, hospitalares, lares, IPSS, ou outro tipo de estabelecimentos, nomeadamente aqueles que recebem público;
> Membros de ONGs ou outras ligadas a atividades de prevenção, formação ou intervenção.

Razões para frequentar o curso
Nos dias de hoje, pelos mais diversos motivos podemos observar situações de emergência, que podem requerer a nossa intervenção. Estas podem ser com familiares, amigos, colegas de trabalho, entre outros e vão desde situações de acidentes, quedas, queimaduras, afogamentos, obstruções da via aérea, doenças súbitas, doenças crónicas agudizadas, entre outras, até a vítimas em paragem cardiorrespiratória. A Paragem Cardiorrespiratória (PCR) de origem cardíaca é a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos, acontecendo quase sempre fora do meio hospitalar. Em Portugal ocorrem cerca de 10.000 casos todos os anos. A taxa de sobrevivência de uma vítima de PCR situa-se atualmente em valores inferiores a 5%, contudo a desfibrilhação precoce e o início de manobras de suporte básico de vida (SBV) podem aumentar significativamente a taxa de sobrevivência para valores superiores a 74%. Na Europa morrem por hora 40 pessoas vítimas de morte súbita de origem cardíaca, por fibrilhação ventricular, antes de chegarem ao hospital. Ora, a sobrevivência de uma vítima de PCR poderá depender da desfibrilhação o único tratamento eficaz, quando associado a manobras de Suporte Básico de Vida e a outros procedimentos necessários à correta abordagem destas vítimas. A formação em SBV e DAE é assim uma ferramenta essencial nos nossos dias. Dominar técnicas e manobras que visem a estabilização ou melhoria de uma vítima é o expectável em todas as pessoas que têm o dever de socorrer. Contudo, apenas se os níveis de confiança forem elevados é que a resposta se torna eficaz. Eficácia esta que apenas se adquire com formação e treino.

Qualificações e experiência dos formadores
Os cursos e ações organizadas pelo ISEC, em conjunto com os seus parceiros, nomeadamente a Escola Nacional de Bombeiros (ENB), em matéria de socorrismo e urgência extra hospitalar, são ministrados por profissionais que trabalham na sua maioria nos Agentes de Proteção Civil e Socorro onde se utiliza, no dia-a-dia de trabalho, as matérias e tecnologias que ensinamos nos nossos cursos. Desta forma todos os profissionais possuem: > Certificação oficial pela ENB ou INEM; > Formação pedagógica adequada e em geral formação académica superior; > Formação de base específica nas matérias que lecionam; > Vários anos de experiência estando habilitados a partilhar a sua prática real com todos os formandos. Todos os formadores são avaliados no âmbito dos questionários preenchidos pelos participantes dos cursos. Este é o instrumento principal para acompanhamento sistemático da qualidade técnica e pedagógica dos formadores, atuando de forma preventiva e corretiva para manter o melhor nível de satisfação.

Organização do curso
Seis (6) horas em regime presencial (não são permitidas faltas; horário laboral ou pós laboral).

Avaliação
A avaliação prática dos formandos é contínua e corresponde aos seguintes critérios: Cada formando tem de realizar obrigatoriamente três registos, todos eles efetuados nas bancas práticas de SBV-DAE e obrigatoriamente dois destes registos têm de ser feitos nas últimas duas bancas. Dos três registos, pelo menos, dois têm que ter pontuação igual ou superior a dez (10) valores e sem erros determinantes. A classificação final é a média aritmética obtida nos dois melhores registos.

Recursos técnico-pedagógicos
Quadro branco, computador, projetor multimédia e tela de projeção. Sala de aulas com condições para a execução de práticas simuladas em contexto de formação. Manequins de simulação, máscara de bolso individual e DAE de treino.

Observações
Os formandos devem apresentar-se na formação com: Documento de identificação (BI/CC) e cópia do documento para integrar o dossier técnico pedagógico. Na primeira hora de formação os formandos deverão verificar e atualizar os dados constantes na ficha de identificação do formando e assinar o termo de responsabilidade para a frequência do módulo.

Conteúdos Programáticos
Suporte Básico de Vida (SBV):
> Apresentação e objetivos do curso (15');
> Suporte Básico de Vida (15')
> Banca prática I: SBV (1 reanimador) + PLS + OVA (60').
Desfibrilhação Automática Externa (DAE):
> Workshop: comandos do DAE e colocação de elétrodos (30');
> Desfibrilhação Automática Externa (15');
> Demonstração do algoritmo de SBV-DAE (15');
> Banca prática II: SBV-DAE - sucesso imediato (45');
> Banca prática III: SBV-DAE - choque não recomendado (45');
> Banca prática IV: SBV-DAE – insucesso (45');
> Banca prática V: SBV-DAE - sucesso tardio (45');
> Situações especiais com o DAE (15');
> Revisões e encerramento do curso (15').

Horário

Bibliografia (INEM)
Sistema Integrado de Emergência Medica, versão 2.0 – Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2013 (1.ª edição); Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa, versão 3.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2012 (1.ª edição).